“Quem conhece o solo e o subsolo da vida, sabe muito bem que um trecho de muro, um banco, um tapete, um guarda-chuva, são ricos de idéias ou de sentimentos, quando nós também o somos, e que as reflexões de parceria entre os homens e as coisas compõem um dos mais interessantes fenômenos da terra.” Machado de Assis, Quincas Borba
O projeto Inventário do Cotidiano teve início como pesquisa para a dissertação final da pós- graduação em Design Gráfico e Humanidades, e tem como objeto de estudo os artefatos de uso cotidiano como mediadores da memória individual e coletiva.
O primeiro inventário, tem a literatura como fio condutor para as intervenções feitas em objetos selecionados e enviados aos participantes do projeto. Na dinâmica do projeto, cada participante recebia um objeto pintado de branco e um texto literário que fazia menção a esse objeto. Cada pessoa deveria reimaginar esse objeto usando suas memórias e o texto como base. As mediações entre objetos e memória, mediados por textos literários.
O objeto final da pós foi a concepção, projeto gráfico de um livro com registros da coleta, da seleção e pintura inicial dos objetos, e das intervenções finais.
A coleta
A seleção
Apagando a memória
Intervenções
O livro
"Noé converteu o ato de inventariar todas as criaturas da terra em um antídoto contra a destrutividade do tempo e da morte." Excerto extraído de "O inventário do mundo: Arthur Bispo do Rosário e Peter Greenaway", Maria Esther Maciel.
Intervenções de Adriano, Alessandra, Anderson, Anna Karina, Clarissa, Daniel, Debora, Katia, Laura, Marco, Mariana, Kiko, Raphael, Reinaldo, Silvia, Suiane.
Projeto: Concepção, fotografias e projeto gráfico do livro Inventário do Cotidiano
Projeto final de pós-graduação, Centro Universitário Maria Antônia, USP, setembro de 2009.
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